texto Diego Francisco e Fabiana Regis |
Portfolio
Rodrigo Martins :: Jornalismo :: Reportagem e Diagramação
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Casamento sonoro perfeito
Rodrigo Martins
Após 26 anos do primeiro CD solo, Bom de tocar, o instrumentista Ricardo Silveira lança seu mais novo disco, Até amanhã, coletânea de suas músicas mais presentes em shows e mais conhecidas pelos amigos, colegas músicos e aqueles que prestigiam os discos e as apresentações deste ícone da música brasileira. Neste CD, Ricardo convidou Vittor Santos para fazer seis dos arranjos de sopros, Marcelo Martins, que fez um, e Jessé Sadoc. Ele mesmo assina o arranjo de Portal da Cor, divide o de Afoxé com Jessé e o de Rua 26 com Jessé e Marcelo. Os arranjos de sopros foram escritos para serem adicionados à gravação feita com o Rômulo Gomes (baixo) e André Tandeta (bateria), com quem vem tocando há um tempo, e gravados depois.
No trabalho há a intenção de uma sonoridade mais atemporal, com os instrumentos soando de maneira natural, sem muitos efeitos. No estúdio, o trio tentou chegar perto do espírito ao vivo dos shows que vinham fazendo. A experiência de participar do projeto Ouro Negro, Moacir Santos, em estúdio e ao vivo, contribuiu para a ideia dos arranjos de sopros, tendo a guitarra como solista da "orquestra". Em alguns casos foram adicionados detalhes de guitarra ou violão.
“Os arranjos foram feitos em função do que foi tocado pelo trio; eles trouxeram outro olhar para as músicas,
foi uma soma. Sou fã do Vittor Santos, ano passado passei um tempo estudando com ele. Os arranjos
dele são incríveis”, conta Silveira.
Depois de ouvir o disco, o músico Chico Pinheiro ressalta a generosidade
com a qual cada músico participante é colocado à vontade dentro de sua especialidade e relata o que sentiu.
“Após escutar Até amanhã, os primeiros sentimentos que me vieram foram os de surpresa e gratidão. Surpresa pela absoluta reinvenção de cada um dos temas já conhecidos. Seja pela concepção de base, toda gravada ao vivo, seja pelos arranjos de sopros sofisticados e inventivos de Vittor Santos, Marcelo Martins, Jessé Sadoc e dele mesmo. Gratidão, pois trata-se de um disco de celebrações – aos amigos, às parcerias, ao violão e à guitarra, à brasilidade, à própria música e à vida – e Ricardo gentilmente nos convida a participar como degustadores da música resultante desse encontro especial.”
Em Até amanhã, Ricardo Silveira foi produtor, compositor, instrumentista e arranjador. Em algumas músicas,
chega a tocar mais de um instrumento. No fim, um resultado excelente, um disco com a cara da música
brasileira e uma sonoridade belíssima. “Gosto do que faço e a dificuldade varia de acordo com prazos, orçamento etc. Compor é um prazer, mas é bem difícil às vezes, é trabalho. Produzir com pouca grana, também, mas a realização, ver o disco pronto, é um grande prazer”, diz.
Como saiu no Jornal do Commercio.
Edição de sexta-feira, fim de semana e segunda-feira, 24, 25, 26 e 27 de dezembro de 2010.
Caderno Artes, página 2.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
O Chile que ninguém viu
Rodrigo Martins
No ano do bicentenário da independência do Chile, o Museu de Arte Moderna do Rio resolveu prestar uma homenagem aos vizinhos sul-americanos. De 2 a 12 de dezembro a cinemateca do MAM apresenta uma retrospectiva do cinema chileno, cobrindo desde o período silencioso, passando pela época da ditadura e a transição até os filmes do século atual, quando a produção cinematográfica local deu um salto extraordinário.
"O cinema chileno vive um dos períodos mais intensos e ricos de sua história. O setor se vê amparado pela chamada Lei de Fomento Audiovisual. No seio desse atual aumento da cultura cinematográfica no Chile está a inauguração, em 2006, da Cineteca Nacional de Chile, órgão integrante do Centro Cultural Palácio La Moneda e membro da FIAF (Fédération Internationale des Archives du Film)", explica Fabián Núñez, pesquisador especialista em cinema chileno, professor da UFF e colaborador da mostra.
A retrospectiva é uma oportunidade única para os amantes do cinema conhecerem um pouco mais sobre essa rica produção. É notório e intrigante o desconhecimento e a falta de acesso aos filmes do Chile. Segundo Núñez, "não é uma singularidade do Chile. Os filmes latino-americanos dificilmente circulam pelo nosso próprio mercado. No entanto, recentemente, alguns filmes chilenos têm chegado ao mercado brasileiro, como Machuca (2004) de Andrés Wood, En la cama ("Na cama"; 2005) e Tony Manero (2009), de Pablo Larraín, coproduzido com Brasil".
A mostra começa com o Programa de curtas do Coletivo Corazón Popular Internacional. Filmes contemporâneos, produzidos a partir de 2002. Na sexta-feira, às 18h30, será a vez dos documentários histórios silenciosos – produções do início do século 20 – dentre os quais, destaca-se Recuerdos del mineral "El Teniente", de Salvador Giambastiani (1919), talvez o mais importante pioneiro do cinema chileno. No sábado, às 18h, será exibido El chacal de Nahueltoro, de Miguel Littín (1967), único exemplar do cinema novo chileno – uma época de muita influência de cineastas brasileiros exilados, tais como, Glauber Rocha e Silvio Tendler.
No domingo, duas fases distintas. Um filme do período de transição e uma comédia do século 21. Livres das censuras, tanto o gênero cômico quanto o erotismo ganham as telas chilenas. Às 16h, um dos expoentes dessa transformação será apresentado: Negócio redondo, de Ricardo Carrasco (2001), a história de três homens que resolvem vender mariscos a preços exorbitantes na semana santa. Às 18h, um retrato da época marcada por uma retórica traumática por causa dos dias difíceis do domínio militar. Caluga o menta, de Gonzalo Justiniano (1990), conta a história de um jovem sem esperança que vive na periferia de Santiago, entre a rua, o ócio e a delinquencia.
Os destaques dos últimos dias ficam por conta de Julio comienza en julio, de Silvio Caiozzi (1977) – em exibição na sexta-feira, dia 10, às 18h30 – "O primeiro filme considerado relevante após o Golpe, em termos estéticos e comerciais", de acordo com Fabián Núñez. No sábado, dia 11, às 16h e 18h, Johnny cien pesos, de Gustavo Graef-Marino (1993) e La buena vida, de Andres Wood (2008), Prêmio Goya de melhor filme hispano-americano e melhor filme no Festival de Huelva de 2008.
Para encerrar, no domingo, dia 12, nos mesmos horários, outras duas produções de épocas contrastantes. Sexo con amor, de Boris Quercia (2003) e Diálogos de exilados, Raul Ruiz (1975). A mostra ainda conta com clássicos do cinema mundial como o polêmico Salomé, de Charles Bryant (EUA; 1923), com Alla Nazimova, e Rocco ei suoi fratelli, de Luchino Visconti (Itália; 1960), com Alain Delon.
Para Fabián Núñez, esta iniciativa do MAM visa a "despertar o interesse por uma cinematografia rica e instigante, com algumas semelhanças com a nossa e, por outro lado, distante e desconhecida. Em constante renovação e com a capacidade de surpreender com autores e obras, apesar do modesto volume de produção, em relação a outras cinematografias do subcontinente latino-americano".
Como saiu no Jornal do Commercio
Edição de sexta-feira e fim de semana, 3, 4 e 5 de dezembro de 2010
Caderno Artes, página 6
No ano do bicentenário da independência do Chile, o Museu de Arte Moderna do Rio resolveu prestar uma homenagem aos vizinhos sul-americanos. De 2 a 12 de dezembro a cinemateca do MAM apresenta uma retrospectiva do cinema chileno, cobrindo desde o período silencioso, passando pela época da ditadura e a transição até os filmes do século atual, quando a produção cinematográfica local deu um salto extraordinário.
"O cinema chileno vive um dos períodos mais intensos e ricos de sua história. O setor se vê amparado pela chamada Lei de Fomento Audiovisual. No seio desse atual aumento da cultura cinematográfica no Chile está a inauguração, em 2006, da Cineteca Nacional de Chile, órgão integrante do Centro Cultural Palácio La Moneda e membro da FIAF (Fédération Internationale des Archives du Film)", explica Fabián Núñez, pesquisador especialista em cinema chileno, professor da UFF e colaborador da mostra.
A retrospectiva é uma oportunidade única para os amantes do cinema conhecerem um pouco mais sobre essa rica produção. É notório e intrigante o desconhecimento e a falta de acesso aos filmes do Chile. Segundo Núñez, "não é uma singularidade do Chile. Os filmes latino-americanos dificilmente circulam pelo nosso próprio mercado. No entanto, recentemente, alguns filmes chilenos têm chegado ao mercado brasileiro, como Machuca (2004) de Andrés Wood, En la cama ("Na cama"; 2005) e Tony Manero (2009), de Pablo Larraín, coproduzido com Brasil".
A mostra começa com o Programa de curtas do Coletivo Corazón Popular Internacional. Filmes contemporâneos, produzidos a partir de 2002. Na sexta-feira, às 18h30, será a vez dos documentários histórios silenciosos – produções do início do século 20 – dentre os quais, destaca-se Recuerdos del mineral "El Teniente", de Salvador Giambastiani (1919), talvez o mais importante pioneiro do cinema chileno. No sábado, às 18h, será exibido El chacal de Nahueltoro, de Miguel Littín (1967), único exemplar do cinema novo chileno – uma época de muita influência de cineastas brasileiros exilados, tais como, Glauber Rocha e Silvio Tendler.
No domingo, duas fases distintas. Um filme do período de transição e uma comédia do século 21. Livres das censuras, tanto o gênero cômico quanto o erotismo ganham as telas chilenas. Às 16h, um dos expoentes dessa transformação será apresentado: Negócio redondo, de Ricardo Carrasco (2001), a história de três homens que resolvem vender mariscos a preços exorbitantes na semana santa. Às 18h, um retrato da época marcada por uma retórica traumática por causa dos dias difíceis do domínio militar. Caluga o menta, de Gonzalo Justiniano (1990), conta a história de um jovem sem esperança que vive na periferia de Santiago, entre a rua, o ócio e a delinquencia.
Os destaques dos últimos dias ficam por conta de Julio comienza en julio, de Silvio Caiozzi (1977) – em exibição na sexta-feira, dia 10, às 18h30 – "O primeiro filme considerado relevante após o Golpe, em termos estéticos e comerciais", de acordo com Fabián Núñez. No sábado, dia 11, às 16h e 18h, Johnny cien pesos, de Gustavo Graef-Marino (1993) e La buena vida, de Andres Wood (2008), Prêmio Goya de melhor filme hispano-americano e melhor filme no Festival de Huelva de 2008.
Para encerrar, no domingo, dia 12, nos mesmos horários, outras duas produções de épocas contrastantes. Sexo con amor, de Boris Quercia (2003) e Diálogos de exilados, Raul Ruiz (1975). A mostra ainda conta com clássicos do cinema mundial como o polêmico Salomé, de Charles Bryant (EUA; 1923), com Alla Nazimova, e Rocco ei suoi fratelli, de Luchino Visconti (Itália; 1960), com Alain Delon.
Para Fabián Núñez, esta iniciativa do MAM visa a "despertar o interesse por uma cinematografia rica e instigante, com algumas semelhanças com a nossa e, por outro lado, distante e desconhecida. Em constante renovação e com a capacidade de surpreender com autores e obras, apesar do modesto volume de produção, em relação a outras cinematografias do subcontinente latino-americano".
Como saiu no Jornal do Commercio
Edição de sexta-feira e fim de semana, 3, 4 e 5 de dezembro de 2010
Caderno Artes, página 6
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Uma epopeia pernambucana
Rodrigo Martins
As questões da teatralidade brasileira e o interesse pela cultura popular brasileira levaram a diretora Adriana Schneider ao inesperado. Após ler obras do teatrólogo Hermilo Borba Filho sobre o mamulengo e expressões teatrais populares de Pernambuco, decidiu ir à Zona da Mata pernambucana conhecer de perto a arte e os artistas daquele local. Foi ao encontro de um mestre mamulengueiro chamado Severino da Cocada e acabou encontrando outro, de mesmo nome, que a encantou ao apresentar o cordel. O evento inspirou a peça O reino do mar sem fim, que estará em cartaz no Teatro Municipal do Jockey até 28 de novembro.
"Ele pegou uma caderneta onde anotava as dívidas de seus fregueses na barbearia, abriu uma página em branco e começou a cantar durante 16 minutos, sem parar. Tive realmente um momento de êxtase, uma epifania propriamente. Desde então, sabia que aquele material deveria ganhar a cena por ter sido um evento único, dessas surpresas que aparecem durante o trabalho de campo e que são a expressão da própria vida pulsante", diz a diretora, também integrante do Grupo Pedras, que completará 10 anos de trabalho continuado, com os mesmos integrantes, em 2011. O reino do mar sem fim será o quarto espetáculo
do elenco que ainda conta com Marina Bezze, Helena Stewart e Diogo Magalhães.
Para não cair no lugar comum das peças inspiradas na cultura popular, Adriana e o Grupo Pedras esperaram 14 anos para amadurecer a pesquisa com o mamulengo e o cavalo-marinho e apresentar ao público um espetáculo onde a temática é abordada como se apresenta em campo, com suas contradições e sua relação intensa com a contemporaneidade.
"São expressões teatrais fascinantes, extremamente vivas na região. O mamulengo utiliza bonecos, enquanto o cavalo-marinho se utiliza de máscaras. Há uma correspondência muito forte, principalmente na forma como são estruturados os personagens. São tipos fixos, que atravessam o tempo histórico em longa duração, mas que se renovam a todo momento, justamente porque conjugam a universalidade e a particularidade", explica Adriana.
"São expressões teatrais fascinantes, extremamente vivas na região. O mamulengo utiliza bonecos, enquanto o cavalo-marinho se utiliza de máscaras. Há uma correspondência muito forte, principalmente na forma como são estruturados os personagens. São tipos fixos, que atravessam o tempo histórico em longa duração, mas que se renovam a todo momento, justamente porque conjugam a universalidade e a particularidade", explica Adriana.
Jornalista, professora do curso de Direção Teatral da UFRJ, com mestrado em Teatro e doutorado em Antropologia, Adriana conta com sua própria coleção de mamulengos. Um deles pode ter mais de 100 anos. "Ganhei do Zé das Moças, tinha 87 anos quando o conheci, em 2004. Este boneco havia pertencido
ao mestre dele! A longa durabilidade se deve à qualidade da madeira, o pau de mulungu, que dura mais que o próprio mamulengueiro", diz.
A coleção ficará em exposição no mezanino do Teatro do Jockey, dando ao público a chance de navegar no universo dos mamulengos e de seus mestres. Vinte e cinco obras estarão dispostas em estruturas de bambu construídas especialmente para a ocasião. Textos e fotos complementam a mostra, que é homônima ao espetáculo.
Serviço
O reino do mar sem fim – Teatro Municipal do Jockey – Rua Bartolomeu Mitre, 1.110 – Gávea
Sábados e domingos às 19h – Fone: (21) 3114-1286 – Iingresso: R$ 30 (dia 14, R$ 1) – Até 28 de novembroComo saiu no Jornal do Commercio.
Edição de sexta-feira e fim de semana, 12, 13 e 14 de novembro de 2010.
Caderno Artes, página 5.
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Orgânicos são a atração do festival
Rodrigo Martins
Cinco finais de semana para se deliciar com um dos maiores festivais gastronômicos do País. Além das atrações que acontecem no Mercado Gourmet, uma tenda montada ao lado do Hortomercado de Itaipava, a décima edição do Petrópolis Gourmet, que começou na quinta-feira e vai até 27 de novembro, permitirá que os amantes da boa comida tenham mais tempo para apreciar o melhor da cozinha da Região Serrana. Participam 28 restaurantes, que tiveram o desafio de elaborar um menu utilizando alimentos orgânicos na confecção das receitas.
O tema principal desta edição é a comemoração dos dez anos do festival, com enfoque total nos orgânicos e na sustentabilidade. De acordo com Flávio Câmara, presidente do Petrópolis Convention & Visitors Bureau, entidade realizadora do evento, a produção orgânica passou a ser alternativa sustentável e de melhoria econômica dos minifúndios, além de propiciar o aumento da qualidade de vida dos consumidores.
“Este ano queremos deixar um legado para a nossa cidade que será a utilização de produtos orgânicos na confecção dos pratos desta e das próximas edições do Gourmet, além de incentivar o consumo de alimentos saudáveis. Queremos, também, promover o plantio de árvores nativas da Mata Atlântica, na área de proteção ambiental da Pedra do Elefante, para cada prato vendido no festival. Essa será a trajetória seguida daqui pra frente no Petrópolis Gourmet”, afirma Câmara.
O Petropolis Gourmet foi incluído na lista dos 31 projetos que mais promovem o fluxo turístico no Brasil. Estar nesta lista é uma conquista e tanto para os organizadores que recebem, do Ministério do Turismo, apoio fundamental, tendo em vista a necessidade de infraestrutura, não só para a montagem da tenda, mas para a cozinha, os estandes e a mão de obra. Segundo Câmara, sem este apoio ficaria difícil custear todas as necessidades, pois a cidade não possui Arena Multiuso para a realização de eventos.
“Dedico essa conquista principalmente à profissionalização do evento, ao trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos dez anos, superando obstáculos e adversidades, e também às inovações criadas. É uma grande satisfação ver a dedicação pessoal de quem participou da organização do Petrópolis Gourmet nesses dez anos, o esforço da equipe multidisciplinar foi incrível", diz Câmara.
Duas atrações prometem se destacar: as Oficinas Gastronômicas, com chefs especializados em alimentos orgânicos e o Concurso Cultural Gastronômico, que se repetirá devido ao sucesso do ano passado. Realizado em parceria com o Senac Rio e o Instituto Regional de Cooperação e Desenvolvimento da Alsace/França (Ircod), o concurso é voltado para estudantes de gastronomia e gourmets, residentes no estado do Rio de Janeiro. O evento visa à descoberta de novos talentos gastronômicos e tem como prêmio oportunidades de desenvolvimento e qualificação dos vencedores. O primeiro lugar ganha uma bolsa de estudos de dez dias na França, com tudo pago.
“A união e parceria com entidades acadêmicas nacionais e internacionais são fundamentais para a execução das etapas. O grande diferencial é proporcionar o que há de melhor na capacitação na área de gastronomia e na troca de experiências vivenciadas pelos participantes”, explica Câmara.
Como saiu no Jornal do Commercio.
Edição de sexta-feira e fim de semana, 29, 30 e 31 de outubro de 2010.
Caderno Artes, página 2.
Cinco finais de semana para se deliciar com um dos maiores festivais gastronômicos do País. Além das atrações que acontecem no Mercado Gourmet, uma tenda montada ao lado do Hortomercado de Itaipava, a décima edição do Petrópolis Gourmet, que começou na quinta-feira e vai até 27 de novembro, permitirá que os amantes da boa comida tenham mais tempo para apreciar o melhor da cozinha da Região Serrana. Participam 28 restaurantes, que tiveram o desafio de elaborar um menu utilizando alimentos orgânicos na confecção das receitas.
O tema principal desta edição é a comemoração dos dez anos do festival, com enfoque total nos orgânicos e na sustentabilidade. De acordo com Flávio Câmara, presidente do Petrópolis Convention & Visitors Bureau, entidade realizadora do evento, a produção orgânica passou a ser alternativa sustentável e de melhoria econômica dos minifúndios, além de propiciar o aumento da qualidade de vida dos consumidores.
“Este ano queremos deixar um legado para a nossa cidade que será a utilização de produtos orgânicos na confecção dos pratos desta e das próximas edições do Gourmet, além de incentivar o consumo de alimentos saudáveis. Queremos, também, promover o plantio de árvores nativas da Mata Atlântica, na área de proteção ambiental da Pedra do Elefante, para cada prato vendido no festival. Essa será a trajetória seguida daqui pra frente no Petrópolis Gourmet”, afirma Câmara.
O Petropolis Gourmet foi incluído na lista dos 31 projetos que mais promovem o fluxo turístico no Brasil. Estar nesta lista é uma conquista e tanto para os organizadores que recebem, do Ministério do Turismo, apoio fundamental, tendo em vista a necessidade de infraestrutura, não só para a montagem da tenda, mas para a cozinha, os estandes e a mão de obra. Segundo Câmara, sem este apoio ficaria difícil custear todas as necessidades, pois a cidade não possui Arena Multiuso para a realização de eventos.
“Dedico essa conquista principalmente à profissionalização do evento, ao trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos dez anos, superando obstáculos e adversidades, e também às inovações criadas. É uma grande satisfação ver a dedicação pessoal de quem participou da organização do Petrópolis Gourmet nesses dez anos, o esforço da equipe multidisciplinar foi incrível", diz Câmara.
Duas atrações prometem se destacar: as Oficinas Gastronômicas, com chefs especializados em alimentos orgânicos e o Concurso Cultural Gastronômico, que se repetirá devido ao sucesso do ano passado. Realizado em parceria com o Senac Rio e o Instituto Regional de Cooperação e Desenvolvimento da Alsace/França (Ircod), o concurso é voltado para estudantes de gastronomia e gourmets, residentes no estado do Rio de Janeiro. O evento visa à descoberta de novos talentos gastronômicos e tem como prêmio oportunidades de desenvolvimento e qualificação dos vencedores. O primeiro lugar ganha uma bolsa de estudos de dez dias na França, com tudo pago.
“A união e parceria com entidades acadêmicas nacionais e internacionais são fundamentais para a execução das etapas. O grande diferencial é proporcionar o que há de melhor na capacitação na área de gastronomia e na troca de experiências vivenciadas pelos participantes”, explica Câmara.
Como saiu no Jornal do Commercio.
Edição de sexta-feira e fim de semana, 29, 30 e 31 de outubro de 2010.
Caderno Artes, página 2.
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